Sustentabilidade em 2022. Governo e empresas cada vez mais pressionados a contribuir com o meio ambiente. O que deveria ser uma preocupação voluntária de líderes e empreendedores, vem se tornando cada vez mais uma obrigação. Isso porque, consumidores e eleitores estão ficando cada vez mais exigente em relação a práticas sustentáveis.
Após a COP26 e a definição do Pacto de Glasgow no fim de 2021, criaram-se expectativas de um futuro melhor para o meio ambiente. Porém, já começamos o ano de 2022 com eventos climáticos extremos, como os desastres causados por chuvas intensas no sul da Bahia, por exemplo.
Esses eventos demonstram, cada vez mais, o real impacto da falta de ação e adaptação às mudanças climáticas. 2022 será o ano chave para tirar essas ações do papel e passar a implementá-las no mundo real.
São cinco os temas chave para vermos resultados reais: net zero e energia; adaptação e resiliência; economia circular; ecossistemas e recursos; e sustentabilidade social. Os países devem aumentar suas ambições para cumprir suas metas relacionadas a estes temas, segundo análise de especialistas.
Não só governos federais, mas também grandes empresas estão mais pressionadas para aumentarem sua contribuição com meio ambiente e devem se esforçar para alcançar a meta de tornarem-se net zero até 2050. Um dos pontos principais para essa mudança é a criação do Conselho Internacional de Padrões de Sustentabilidade (ISSB, em inglês), que contribuirá no desenvolvimento de padrões que servirão como base global de informações sustentáveis. Seu objetivo principal é de combater o greenwashing praticado por grandes empresas.
O Egito já deixou claro que o foco para a próxima conferência climática – que será sediada no país – será o financiamento para adaptações climáticas. A melhor forma de adotar soluções de baixo carbono é a construção de economias circulares, focando no setor de plásticos.
As três áreas chaves da biodiversidade (terra, florestas e oceano) continuarão em evidência. Para o ambiente marinho, analistas acreditam que aquicultura sustentável e carbono azul serão os temas principais para contribuir na conservação de seus recursos.
O que mais preocupa analistas é a confiança que se pode ter em governos, imprensa e grandes corporações em relação ao tema. A cooperação e integridade entre todos estes setores será crucial para obtermos resultados no combate a crise climática.
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