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Tinta térmica: saiba as vantagens da tecnologia da NASA que conquistou a construção civil

O que é

A tinta térmica é um produto revolucionário que protege sua casa dos raios UV, além de ser uma opção econômica e sustentável.

Trata-se de um produto que reduz o calor através da reflexão dos raios solares, por esse motivo vem sendo bastante utilizado nas construções civis, sobretudo nas superfícies externas, sendo indicado para a pintura de telhas, telhados e paredes.

A solução ainda proporciona isolamento térmico e impermeabilizante sem que seja necessário o uso de outros materiais que podem deixar a cobertura da edificação mais pesada. Ele também é indicado como tinta protetora para contêinerssilos e instalações industriais no geral pelo seu alto grau de eficiência que foi comprovado cientificamente.

Primeiramente, a tecnologia foi desenvolvida pela NASA com o objetivo de proteger as espaçonaves de superaquecimento. Com eficácia comprovada a ideia então se tornou uma opção para outras áreas, como a construção civil e áreas industriais. Hoje seu uso é comum em diversos países, em Nova York nos Estados Unidos, por exemplo, o programa Cool Roof (Telhados Frios) faz parte de um conjunto de medidas tomadas pelo governo com o intuito de reduzir em pelo menos 30% a emissão de gases causadores do efeito estufa. A finalidade do programa foi de reduzir o consumo de energia dos moradores, visto que, a temperatura no interior de um edifício pode cair em 30% com a ação da tinta térmica diminuindo os gastos com ar condicionado. Atualmente, o programa já ultrapassa mais 260mil m² de telhados pintados com a tinta térmica.

Com a tecnologia avançando cada vez mais, as indústrias deste segmento estão investindo forte em laboratórios modernos e novos produtos que ofereçam benefícios que vão muito além da estética. Diante desse progresso, a tinta térmica vem sendo cada vez mais utilizada em projetos de arquitetura sustentável para reduzir o consumo de energia elétrica.

Vantagens

São diversas as vantagens que a tinta térmica pode nos proporcionar e o principal benefício de seu uso é deter a entrada de calor dos raios solares. Os telhados e telhas revestidos com o material podem reduzir até 60% o consumo de energia elétrica utilizada para refrigerar casas, prédios, indústrias e estabelecimentos comerciais. Ou seja, ambientes fechados comuns das cidades, mas que, com a pintura, não precisam contar com sistemas de climatização.

Além de economizar no consumo de energia elétrica, essa pintura reduz o impacto da radiação solar. Isso porque, ao diminuir o uso do ar-condicionado nós também reduzimos a emissão de gás carbônico na atmosfera, sendo uma grande aliada para redução dos gases do efeito estufa e do aquecimento global.

Geralmente, a tinta térmica é uma solução com custo mais baixo que outras opções, como o poliuretano (material derivado do petróleo). Os gastos de manutenção também são menores, já que a tinta evita a dilatação pelo calor. Outro ponto vantajoso é o seu alto rendimento e aplicação, que pode ser feito em estruturas que aquecem até 200ºC, com demãos de 0,5mm. Além de que, os equipamentos não precisam ser desligados para aplicação do produto se estiverem com temperatura de 80ºC. A tinta térmica tem vida útil maior que os demais métodos de isolamento térmico, podendo durar até 5 anos sem perder a qualidade, reduzindo consideravelmente os custos com manutenção.

Aplicação

Existem tipos diferentes de superfície em que o produto pode ser aplicado. Mas antes precisamos entender a diferença entre a tinta comum e a tinta térmica.

A tinta comum contem componentes como solvente, resina e pigmentos, e tem função estética. Já a tinta térmica tem composição diferente pois sua formula é a base água e com microesferas nanométricas de cerâmicas ocas, que impedem a entrada e saída do calor, refletindo os raios solares. Por ter uma função especifica, essa tinta é predominantemente branca.

Aplicação em parede

A aplicação em paredes pode ser tanto nas áreas internas como externas. A tinta térmica aplicada nessa superfície dificulta a entrada do calor. Excelente investimentos para hospitais, industrias e locais de trabalho com alto fluxo de pessoas. Cidades mais quentes e litorâneas também podem se beneficiar com o produto, já que a temperatura costuma ser mais alta nessas regiões. O uso em edifícios residenciais e comerciais tem grande probabilidade de gerar economia para os usuários.

Aplicação em telhado

A aplicação em telhados é ainda mais eficiente, afinal é onde há maior incidência e intensidade de raios UV. O produto também protege a construção das chuvas e pode ser usado em telhas de fibrocimento, metálica e cerâmica.

Sua aplicação é simples e rápida, você pode utilizar rolo, pincel, pistola de pintura ou maquinas de tinta airless.

Conseguir um bom conforto térmico sem precisar gastar energia elétrica não precisa ser um desafio. A tinta térmica Nanothermic 1 da Nanotech do Brasil foi desenvolvida especialmente para atender essa necessidade de maneira eficaz e sustentável. Fabricada com mesma tecnologia utilizada pela NASA para evitar o superaquecimento das espaçonaves, o Nanothermic 1 tem ação refletiva aos raios solares reduzindo a temperatura do substrato em até 50%. Sem permitir a penetração dos raios solares, respectivamente, a temperatura interna do ambiente também diminui, podendo chegar até 35%. É um produto com excelente rendimento e alta durabilidade – em média de até 20 anos – o que proporciona segurança para a vida útil do substrato aplicado, sendo indicado para áreas que ficam expostas aos raios solares como, residências, outdoors, indústrias, hospitais, containers, datas centers e afins. Sua aplicação também é simples e rápida. Visando sempre sustentabilidade, a cada 100m² pintados com Nanothermic 1, você deixa de emitir 10 toneladas de CO2. Uma tinta inovadora com fórmula a base de água e sem componentes agressivos para o meio ambiente.

O uso da tinta térmica acontece em um momento importante para o futuro sustentável do nosso planeta, uma vez que, a concentração de gases que causam o efeito estufa e contribui para o aquecimento global podem ser minimizadas com o uso dessa tecnologia inovadora.

COP 27: A Conferência sobre as Mudanças Climáticas

A 27ª sessão da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC) Conferência das Partes (COP), foi realizada no início de novembro deste ano em Sharm El Sheikh, no Egito. A COP 27 é o um dos eventos mais importantes para tratar o tema das mudanças climáticas. A Conferência une líderes mundiais para firmar compromissos, metas e acordos para a redução da emissão de gases do efeito estufa.

A conferência representa uma oportunidade para que os países africanos transmitam sua principal mensagem: são as nações mais pobres que sofrem as consequências de mudanças climáticas, apesar de sua contribuição limitada para as emissões globais. Todos os eventos catastróficos que aconteceram no mundo nos últimos anos é consequência do aquecimento global: as inundações no Paquistão este ano tiveram mais de 1.000 mortes registradas; as ondas de calor afetaram a América Latina e a Índia, que enfrentou uma das maiores secas já registradas no país, e acabou com diversas plantações, sem contar as ilhas que estão desaparecendo aos poucos com aumento do nível dos oceanos. Para os especialistas da área não há dúvidas de que a ação do homem, com os grandes índices de emissão de gases que provocam o efeito estufa, está ligado às transformações do clima.

A Cúpula do Clima, como é chamado o corpo de dirigentes que compõe a convenção, terminou com acordos fundamentais para o controle do aquecimento global, mas também contou com alguns obstáculos não resolvidos de convenções passadas.

Foram dias intensos de negociação para chegar a um acordo sobre a criação de um recurso financeiro para compensar os países mais pobres por “perdas e danos” causados pelas mudanças climáticas induzidas, visto que tradicionalmente, os países do G20 têm emitido a maior parte dos gases que causam o efeito estufa, agravando a crise do clima no planeta. O efeito de todo excesso de emissão de gases tóxicos na atmosfera, impacta diretamente os países em desenvolvimento que não possuem recursos suficientes para arcar com as consequências negativas que surgem com a mudança do clima.

São consequências severas que incluem incêndios nas matas, o aumento do nível dos mares, prolongadas ondas de calor, poluição dos oceanos, espécies em extinção e etc. A lista é grande e os países do continente africano são os mais impactados: “Eles teriam que gastar cinco vezes mais para se adaptar à crise climática do que investem em cuidados com a saúde. Os países do G20, enquanto isso, representam cerca de 75% das emissões de gases que causam o efeito estufa. Já o Paquistão registrou 30 bilhões de dólares em prejuízos em cheias graves. A nação asiática gera menos de 1% das emissões globais.”

Segundo o que indica o Relatório Lacuna de Adaptação 2022, são necessários 30 bilhões de dólares por ano até 2030 para as demandas de perdas e danos sofridas pelos países mais pobres. Esse valor será instrumento para Proteção Social, Contingencia Financeira, Seguro Contra Risco de Catástrofe, oferecendo pagamentos imediatos para enfrentamento de crises e acidentes naturais.

Brasil na COP 27

cop 27A importância da floresta amazônica foi um dos grandes temas do Brasil durante a COP27. O aumento exponencial do desmatamento representa uma grave ameaça para as florestas da bacia amazônica e também para o cumprimento dos compromissos assumidos internacionalmente pelo Brasil no combate às mudanças climáticas, afetando a economia e o planeta.

Um painel mediado pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), com a participação de governadores de estados da região amazônica, debateu justamente as estratégias para o financiamento internacional no combate às mudanças climáticas na floresta. Seu objetivo principal foi mostrar ao mundo a importância do combate ao desmatamento e apresentar as iniciativas que visam o desenvolvimento da região, ligado à preservação de seus recursos e comunidades.

Outra ação apresentada foi o AdaptaBrasil, um sistema de informações e análises sobre Impactos das Mudanças Climáticas. Criado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), para integrar dados de risco em relação às mudanças climáticas, fornecendo insumos para que as autoridades habilitadas tomem suas medidas de adaptação. Com cobertura nacional, ele compila informações dos municípios brasileiros, permitindo que seus gestores urbanos monitorem cenários nos cinco setores estratégicos que o sistema destaca: Recursos Hídricos; Segurança Alimentar; Segurança Energética; Saúde e Infraestrutura Portuária.

A plataforma permite também o engajamento da sociedade civil e a orientação de investimentos a setores públicos e privados. Para empresas, está disponível a inclusão de seus inventários no Sistema de Registro Nacional de Emissões (SIRENE), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, que é a mais importante referência de informações oficiais do Inventário Nacional de Gases de Efeito Estufa e outros dados, como os cenários de baixo carbono.

 

 

Humanidade e as Mudanças Climáticas

No fim do último mês (junho/2021) foram registradas temperaturas extremas no hemisfério norte, com áreas no Canadá atingindo 50ºC – maior já registrada no país – causando morte de cerca de 500 pessoas e incêndios em florestas. Por outro lado, a cidade de São Paulo sofre com a chegada do inverno e registra noites mais frias em sua história, chegando em cerca de 6ºC. A que devemos atribuir temperaturas tão altas e tão baixas pelo planeta? Entenda no texto que preparamos para você. Read More

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